Da ideia ao lançamento
Um guia prático para iniciar qualquer negócio - físico ou digital
Assista ao vídeoFísico ou digital: o que realmente define um negócio?
"Lucas, devo começar um negócio físico ou digital?" Essa pergunta aparece tanto que já virou quase um clássico nas minhas mentorias.
Quando alguém me pergunta se é melhor começar um negócio físico ou digital, eu sempre faço outra pergunta: O que você quer construir? Não porque o canal seja irrelevante, mas porque ele é apenas isso: um canal. Negócios não são definidos pelo espaço onde acontecem. Eles são definidos pelo valor que criam, pelas soluções que entregam e pela conexão que constroem com o cliente.
Já tive sucesso em negócios físicos e digitais, e o que aprendi nessa jornada é que, no fundo, a base é a mesma. Ambos exigem planejamento, gestão, marketing e uma boa dose de atenção ao cliente. E quando você alinha esses pilares ao seu propósito – aquilo que realmente te move – o impacto vai muito além do formato escolhido.
Negócios são negócios: a essência é a mesma
Pensa comigo: todo negócio existe para resolver um problema. É o ponto de partida, o coração da coisa toda. Um café resolve a vontade de tomar um espresso e ter um momento de pausa. Um aplicativo de meditação resolve o estresse de quem quer mais equilíbrio na vida. Percebe? Não importa o formato, o que realmente importa é a solução que você entrega.
Todo negócio nasce para resolver um problema. É simples assim. E essa simplicidade é o que torna essa pergunta tão poderosa: Que problema você quer resolver?
Pense no que você oferece como uma ponte. De um lado, está o cliente com uma necessidade ou desejo. Do outro, está a solução que você criou. Não importa se essa ponte é física ou digital – o que importa é que ela funcione e que o cliente confie em atravessá-la.
Planejar é imaginar o futuro com os pés no chão
Você já viu alguém começar um negócio cheio de energia, mas sem um plano claro, e depois perder o controle quando as coisas começam a ficar difíceis? Planejamento é o que separa a inspiração da execução. É ele que transforma uma boa ideia em algo viável e estruturado.
Por onde começar? Primeiro, entenda seus custos: o que você precisa investir para abrir as portas, seja de uma loja ou de um site? Quanto custa manter o negócio funcionando mês a mês? E quanto você precisa vender para cobrir esses custos? Responder a essas perguntas te dá clareza e evita surpresas desagradáveis.
Depois, pense no longo prazo. Onde você quer chegar? Como imagina seu negócio em um, cinco ou dez anos? Essa visão não precisa ser perfeita, mas te dá um norte. E, mais importante, alinhe essa visão com o seu propósito. Pergunte-se: Por que isso é importante para mim? Que impacto quero gerar? Negócios que têm um “porquê” claro são mais resistentes aos desafios do dia a dia.
Marketing é sobre conversar, não gritar
Agora vamos falar de marketing. Esquece por um segundo os anúncios chamativos e as estratégias mirabolantes. Marketing é, antes de tudo, uma conversa. É você chegar para o cliente e dizer: "Ei, eu entendo o que você precisa e posso te ajudar com isso."
O canal importa? Claro que sim, mas o princípio é sempre o mesmo: criar conexão. No digital, isso pode ser um post no Instagram que chama atenção ou um anúncio que entrega valor. No físico, pode ser uma vitrine que desperta curiosidade ou um atendimento que conquista o cliente.
E tem algo que muita gente esquece: marketing não é só sobre vender. É sobre construir confiança. Quando você educa seu público, entrega conteúdo útil e se posiciona como alguém que realmente quer ajudar, as vendas acontecem naturalmente. O cliente compra de quem ele confia. Simples assim.
Relacionamento é o que fideliza
Sabe aquele negócio que você sempre volta, mesmo quando existem outras opções? Isso não acontece por acaso. Negócios que criam conexões genuínas com seus clientes se destacam – e isso vale tanto para o físico quanto para o digital.
No físico, o relacionamento pode começar com um sorriso, um ambiente acolhedor ou a forma como o atendente resolve uma dúvida. No digital, está em responder rapidamente a uma mensagem, em oferecer conteúdo que realmente ajude o cliente ou até em simplificar o processo de compra.
Mas o mais importante? É mostrar que você se importa. Quando o cliente sente que é mais do que uma transação, ele se torna mais do que um comprador – ele se torna parte da sua história.
No final, negócio é negócio
O cliente não se importa se o seu negócio é físico ou digital. Ele se importa com o que você pode fazer por ele. Ele quer soluções, experiências e, acima de tudo, confiança. Quando você entende isso, percebe que o formato é apenas uma escolha. O que realmente importa é a essência: resolver problemas, criar valor e transformar vidas.
Então, ao invés de escolher entre um ou outro, escolha construir algo que faça sentido. Porque no final, negócio é negócio – e o impacto que você cria é o que realmente importa.
Com você nessa jornada,
Lucas Hideki